Data:
19/12/07Profissional: Angélica Shigihara AATERGS 001/0603
Considerando que:
Chegado o final de ano há uma agitação provocada por eventos e compromissos sociais e laborais. Em todos os locais onde circulamos e onde nos relacionamos, surge uma multiplicidade de fechamentos que nos envolvem: prazos para terminar projetos, avaliações, pressões para entregas.
Em todos os círculos: de amizades, familiares, de trabalho e estudos se geram propostas de festejos pela preeminência do momento final dos ciclos que terminam ou que se renovam.
A quantidade de locais ou complexidade da rede de nossas relações na realidade contemporânea provoca ansiedade. A pressão aumenta o nível de stress. pela tentativa de responder a uma agenda apertada que precisa ser cumprida além das possibilidades materiais, pela demanda de avaliações, pela possibilidade de descobrir o que não foi realizado do planejado, ou aquilo que não conseguiu ser terminado ou objetivo não atingido.
É nesta época do ano que se faz mais necessário: criar um momento especial onde promover um encontro consigo mesmo e com as metas atingidas e propiciar a visão do começo de um novo ciclo por vir e a dimensão das expectativas próprias e coletivas de cada demanda externa e interna.
Acreditamos que:
Reservar um tempo e um espaço para refletir e elaborar a passagem pelos ciclos por meio de propostas criativas e recursos expressivos pode-se trabalhar materialmente as dificuldades e os progressos atingidos.
De maneira concreta no aqui e agora, se atualizam os processos.
As passagens do tempo tornam-se assim em oportunidades de crescimento pela toma consciência das etapas vivenciadas. Transitar de um ciclo a outro poderá vir a ser oportunidade de redescoberta das fontes de energia, alimentando os subsídios internos de cada participante aumentando a auto-estima e ampliando o acervo afetivo, emocional.
Metodologia:
A partir de um momento de relaxamento e reflexão sobre o momento específico de final de ano, descobrir imagens, cores, formas que emergem das emoções que provoca a agitação deste momento e a necessidade de “parar”.
Na visualização de aspectos que nos chamem a atenção, iremos refletir e criar objetos, analizando processos e emoções.
Ao experimentar e observar as possibilidades e limites do material - papelão - perceber a dificuldade que a dureza do papel oferece e como nossos sentimentos vem a toa.
A barreira técnica do material promove a atualização de nossas travas, impossibilidades e modos de e superar as dificuldades ante as expectativas e as possibilidades.
Cultivando a criatividade e uso de elementos de arte (areias coloridas, brilhos, cola e tesouras) para colagem e/ou montagem, propõe-se a construção de objetos, compartilhar em grupo o processo convido a refleit sobre o que pode ser transformado.
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